terça-feira, julho 03, 2007

ÉTICA - A MINHA, A SUA, A NOSSA E A DOS OUTROS

Na série de comentários, réplica e tréplicas num post abaixo, - Diario da Manha III Uma resposta a Lino de Almeida - , surgiu uma pérola do pensamento típico dos esquerdopatas no poder. E aqui não me refiro apenas à quadrilha do PT.
Entre outras coisas sublimes, escreve o replicante:
"- Veja, já disse que a discussão acaba entrando em valores íntimos como ética e gosto. E realmente não desejo medir meu gosto e ética com vocês."
Concordo que gosto não se discute. Isto é insofismável. Ponto final.
Mas, valores íntimos de ética? Discutir minha ética com a sua?
Pasmem leitores, o replicante tem nível universitário.
Desde quando a Ética passou a ser um valor pessoal?
Embora os nossos políticos, legisladores e governantes achem que a Ética e moldável assim como a justiça e as leis são interpretadas segundo suas conveniências, isto é claro, não é nem legal, nem ético e nem honesto.
Mas como discutir com militontos que endossam um governo que nunca antes neste país foi tão corrupto, desrespeitador das leis, que tem uma ética para cada ocasião e é sabidamente desonesto?
Exemplo?
A lei diz que não pode existir radar de velocidade escondido. A presença de radar na via deve ser claramente sinalizada e localizada. Não vou discutir se é certo. Está na lei.
KM 19 da Rodovia Raposo Tavares, a 500 m do Posto da Polícia Rodoviária existe um radar escondido atras da mureta central. Este é apenas um dos milhares de desacordos entre o que diz a lei e o que o governo pratica.
Caro replicante, Os padrões éticos são definidos pela sociedade e todos nos estamos sujeitos a estes padrões igualmente.
Burlar estes padrões significa burlar os correlatos da ética, a moral e a lei, e antecipa nítido distúrbio do comportamente. É aquela minha teoria que eu pretendo desenvolver.

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