terça-feira, maio 29, 2007

Um país surrealista

Eu teria muito pouco a acrescentar ao texto abaixo.
http://www.ternuma.com.br/bsb303.htm
Um país surrealista

TERNUMA Regional Brasília

Por Carlos Alberto Cordella

O Brasil teve, em 2006, nas urnas, a oportunidade de tentar mudar. Não o fez. Os brasileiros optaram pelo continuísmo e reelegeram Lula. Estavam satisfeitos com sua atuação.
Teremos ainda mais quatro anos de Lula pela frente que somados aos quatro anos já passados resultarão, como produto final, numa conta bem elevada.
Muitos ainda se surpreendem com o caos em que se encontra o país e com a escalada vertiginosa da corrupção e criminalidade incessantes.
Diariamente somos brindados com escândalos de corrupção envolvendo autoridades e membros do governo. Diariamente pessoas são mortas de forma violenta. Já não há mais palavras para justificar ou explicar esta situação descontrolada.
A falta de vergonha, a imoralidade e descaso com a ética foram incorporados ao nosso cotidiano e, indiferentes, nada fazemos. Reelegemos Lula!
O PT trabalhou muito bem na articulação política e com a mídia, tanto que seu maior mérito foi ter desvinculado a figura medíocre e patética de nosso presidente de seu próprio governo.
Temos um presidente que não faz parte do governo por ele constituído.
Lula nomeia para ministros e assessores, fiéis amigos que deixariam os quarenta ladrões de Ali Babá corados de vergonha.
A Praça dos Três Poderes fede. Nunca se viu tantas moscas rondando Brasília. Os poderes da República apodrecem e proliferam como uma endemia, enquanto o presidente alheio e indiferente a tudo, se comporta como um messias.
É uma concepção surrealista impensável.
Lula nomeia um ministro corrupto indicado pelo PMDB, partido que trafica publicamente favores do governo em troca de apoio. O culpado é o PMDB.
Lula faz conchavos, assina, mas não é responsável. Lula apenas age de boa fé.
O governador de São Paulo, ex-presidente da UNE nos tempos dourados, não teve moral para retirar estudantes insurretos que desafiavam sua autoridade, legalmente constituída, ao ocupar instalações da Universidade de São Paulo.
José Serra posto em confronto entre sua ideologia demagógica e a legalidade, optou pela covardia.
Até hoje deve a nação uma explicação sobre o acidente da linha 4 do metrô que terminou em mortes e várias famílias desabrigadas.
Calou-se. José Serra anseia ser o próximo presidente. Não se conformou em ser preterido por seu partido.
Calou-se quando apoiou Arlindo Chignalia, do PT, para presidente da Câmara dos Deputados e não apoiou Geraldo Alckmin, de seu partido, à presidência da República.
O Rio de Janeiro vive uma praça de guerra há 22 dias. Neste confronto entre a polícia e traficantes, pessoas são mortas ou feridas. O número de baixas neste período é superior ao de algumas cidades do mundo que se encontram em guerra declarada.
O que faz o governador do Rio de Janeiro? O governador adula Lula e o apoia incondicionalmente.
Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro, quer o Exército nas ruas. Lula não diz que sim, nem que não. Lula desconhece a situação. Se a conhecesse não teria contingenciado, nos últimos 4 anos, recursos destinados a segurança pública, que constitucionalmente é dever do Estado.
O que faz Lula? Lula tergiversa. Lula cria a Força Nacional de Segurança que até o momento não apresentou justificativas para sua criação, muito menos os gastos com seu emprego que melhor aproveitamento teriam se repassados aos estados.
Lula é surrealista. Discursa sobre um Brasil que somente ele vê e imagina. Faz projeções de grandeza e feitos só concebíveis em seus devaneios de pura loucura.
Lula fala da perfeição de seu Brasil que não passa de uma mixórdia. O Brasil de Lula é o Brasil do jabaculê fácil, onde tudo é permitido e justificável, inclusive a cueca.
Num governo que pregava que aqui ninguém rouba e que ladrão vai parar na cadeia, fica a sugestão de incluir no dicionário da língua portuguesa que o sinônimo para Sede de Governo deva ser Presídio.
E neste surrealismo tupiniquim há até quem pense e aprove um novo mandato. Lula, é claro, desconversa e não sabe de nada.
Lembro-me de um antigo jargão: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
O Ministério das Minas e Energia solicita que o último a sair apague as luzes

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