Emprego dos Sonhos!

Amigos da Marvada,









Muito se tem comentado sobre quanto custará aos cofres públicos (ie. ao nosso bolso) a convocação extraordinária do Congresso Nacional em janeiro. Serão cerca de R$ 25.000,00 a mais por deputado, fora os gastos com os funcionários (estima-se a conta em aproximadamente R$ 100 milhões os gastos totais). E mais! Hoje, Aldo Rebelo afirmou que não não tem como controlar a folha de ponto dos deputados (leia-se: faltou, recebeu!!!)

Há vários projetos engavetados para acabar com tal esbórnia. Claro, a maioria de nossos amáveis deputados nem pensa em se mobilizar para acabar com tal mamata (salvo raras e louváveis exceções).

Mas "o buraco é mais embaixo". Vejam:

1- São 3 meses de recesso parlamentar (leia-se, FÉRIAS);
2- Deputados aposentam-se após 2 mandatos completos (leia-se 8 anos!!!).
3- Deputados trabalham apenas 3 dias por semana (de terça a quinta).
4- Por essa "carga de trabalho", recebem mensalmente, cerca de R$ 13 mil.
5- Deputados recebem 15 salários por ano. Além dos 13 a que todo trabalhador tem direito, yêm direito um subsídio no início e outro no final do ano.
6- Verba de gabinete: cerca de R$ 45 mil mensais para pagar funcionários e outras despesas.
7- Verba indenizatória: R$ 15 mil mensais. Segunto o site da Câmara, esta verba é "destinada ao ressarcimento de despesas com aluguel, manutenção de escritórios, locomoção, entre outras diretamente relacionadas ao exercício do mandato parlamentar".
8- Cada deputado ainda tem direito a quatro passagens aéreas Brasília/capital do Estado/Brasília mensais. Além disso, os deputados eleitos pelo Distrito Federal têm direito a uma passagem mensal Brasília/Rio de Janeiro.

E pensar que os 513 deputados são muito bem pagos por nós para... absolver o mensaleiro confesso Romeu Queiroz!!! Que tal propormos um projeto de lei que abata de nosso imposto de renda tais gastos?

Por fim, um exemplo: no Reino Unido cabe ao partido suprir as necessidades de seu parlamentar. Ali, um deputado, hoje, tem direito ao máximo de três assistentes, desde que justificado. Há uma verba pública para isso, mas quem paga o salário do assistente é o partido. Outro ponto: o deputado lá só recebe 12 salários por ano. Em viagens, ele pode pedir reembolso (dentro de limites, que são bem rigorosos) e desde que sua viagem seja a serviço do governo ou do partido. O parlamentar tem direito a duas viagens (de dois dias) por ano ao Parlamento Europeu, também, desde que isto seja justificado. Fora isso, mais nada!