sexta-feira, outubro 19, 2007

Lulla me inspira

Realmente minha inspiração para escrever está do tamanho do intelecto do Ignorante FDP no Alvorada.
Um prolongado fim de semana no meu bunker caipira fez muito bem.
Pensei sobre varios assuntos para escrever.
Um se chamava :
Ah se este fosse um país sério.
Eu pretendia comentar o total fracasso do plano de crescimento do biodiesel.
Depois de anos, com tecnologia já fartamente conhecida o plano faz água.
Já comentei a algum tempo que o modelo de assentamento impedia o sucesso do projeto.
Não deu outra. Os produtres de materia prima não dão conta de garantir produção.
E se pensam que se pode empurrar com a barriga, que o biodiesel sempre vai ser necessário, vai dar com os burros n'água.
Os biocombustíveis são uma etapa intermediária entre o modelo atual, poluidor e esgotável, e o modelo futuro limpo e inesgotável. O hidrogênio.
E este será obtido por varias maneiras inclusive hidrólise de água usando energia elétrica produzida por células solares.
No Brasil uma casa de 100 m quadrados com telhado de uma água voltado para o norte e com uma inclinação de 30 graus consegue captar de 100 a 200 KW/h de energia durante o dia.
Energia mais que o suficiente para aquecer água, e produzir e acumular energia elétrica suficiente para autosuficiência, com sobra que pode ser transformada em hidrogênio combustível.
Hoje em dia a eficiência dos paineis solares está em 6 a 8%. É pouco e o painel é caro, mas já se tem notícia de novos paineis solares com eficiência conversoras de 40%. Ai o teto de um carro é quase a superfície suficiente para gerar energia que mova o veículo.
Mas o que faz o nosso Aiatolulla?
Quer fazer o mundo usar alcool e biodiesel brasileiro.
No papel até que funciona. Mas na realidade não.
A conversão de oleaginosas em biocombustével é viável sempre que o petróleo custe mais de US$ 50 ou US$60. Bem, hoje custa perto de US$90. Então se vai transformar comida potencial em combustível, em qualquer parte do mundo.
E ainda que fazer álcool de milho seja menos eficiente que de cana, tal operação gera emprego no país de origem e economiza divisas. Portanto importar, será alternativa na falta.
E não é so de milho que se obtem alcool. Nos EUA eles tem uma capim, sim um capim sim, que tem produtividade de álcool semelhante a cana. Esta voces não sabiam ne?
É o futuro?
Não. A célula combustível já é realidade. Só falta produzir em grande escala para baratear, e isso os americanos sabem fazer muito bem.
É neste interregno que os biocombustíveis vão sobreviver, mas a depender do nosso governo ele será uma realidade quando não mais necessário.
Estimo que nos próximos 10 anos, carros movidos por células combustíveis já serão uma realidade.
Até lá, espero que meu bunker caipira ja seja autônomo em matéria de energia para aquecimento e iluminação. Eu estou investindo e estudando isso.
O país? Sei lá. Vai ser auto suficiente em petróleo finalmente.

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