Um epitáfio para Lula
De autoria de José Pires (02/10/05 06:47) e publicado no e-agora esse artigo é de um primor impar.
"São incontáveis as bobagens proferidas por Lula, principalmente desde sua subida ao poder, que, por sua vez, também lhe subiu à cabeça. Daria uma enciclopédia de um bom número de volumes juntar as frases desconexas, mais as bobajadas hilárias ditas em tom solene, junto com as incontáveis incoerências entre o que profere sua língua – presa, mas excessivamente solta na dissertação incontida sobre tudo e todos – e suas ações de fato, do passado e do presente. Seria uma bela "obra compreta" do alto companheiro.O homem é uma sumidade. E, de tanto soltar o verbo, acaba falando algo aproveitável de vez em quando. O site Kibe Loko descobriu uma fala de Lula, extraída de uma entrevista ao apresentador esportivo Milton Neves, que é uma preciosidade, pelo tom de autocrítica involuntária. Tive o cuidado de transcrever a fala diretamente do Kibe Loko, pois na forma escrita qualquer palavreado, ainda mais do Lula com sua famosa dicção, assume qualidades formais que possibilitam uma melhor análise do discurso.Leiam abaixo e vejam que o Lula facilita tanto as coisas para a oposição – a oposição é que não é fácil – que até o epitáfio de seu governo já está prontinho."
Milton Neves - Lula, agora uma coisinha, meu negócio é futebol e o teu negócio é política, é a primeira vez que falo com você lado a lado, mas me diga uma coisa, uma curiosidade que eu tenho, Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, você tem pena de Fernando Afonso Collor de Melo?
Lula - Tenho, não é que eu tenho pena, como ser humano eu acho que, uma pessoa que teve a oportunidade que aquele cidadão teve, de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro e ao invés de construir um governo construiu uma quadrilha, como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena porque eu acho que o povo brasileiro esperava que esta pessoa pudesse pelo menos conduzir o País, senão a soluções definitivas, pelo menos a indícios de soluções para os graves problemas brasileiros. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse os sonhos de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas, de qualquer forma, eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos ele conheça o passado político.Clique aqui para baixar o arquivo MP3.
"São incontáveis as bobagens proferidas por Lula, principalmente desde sua subida ao poder, que, por sua vez, também lhe subiu à cabeça. Daria uma enciclopédia de um bom número de volumes juntar as frases desconexas, mais as bobajadas hilárias ditas em tom solene, junto com as incontáveis incoerências entre o que profere sua língua – presa, mas excessivamente solta na dissertação incontida sobre tudo e todos – e suas ações de fato, do passado e do presente. Seria uma bela "obra compreta" do alto companheiro.O homem é uma sumidade. E, de tanto soltar o verbo, acaba falando algo aproveitável de vez em quando. O site Kibe Loko descobriu uma fala de Lula, extraída de uma entrevista ao apresentador esportivo Milton Neves, que é uma preciosidade, pelo tom de autocrítica involuntária. Tive o cuidado de transcrever a fala diretamente do Kibe Loko, pois na forma escrita qualquer palavreado, ainda mais do Lula com sua famosa dicção, assume qualidades formais que possibilitam uma melhor análise do discurso.Leiam abaixo e vejam que o Lula facilita tanto as coisas para a oposição – a oposição é que não é fácil – que até o epitáfio de seu governo já está prontinho."
Milton Neves - Lula, agora uma coisinha, meu negócio é futebol e o teu negócio é política, é a primeira vez que falo com você lado a lado, mas me diga uma coisa, uma curiosidade que eu tenho, Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, você tem pena de Fernando Afonso Collor de Melo?
Lula - Tenho, não é que eu tenho pena, como ser humano eu acho que, uma pessoa que teve a oportunidade que aquele cidadão teve, de fazer alguma coisa de bem para o Brasil, um homem que tinha respaldo da grande maioria do povo brasileiro e ao invés de construir um governo construiu uma quadrilha, como ele construiu, me dá pena porque deve haver qualquer sintoma de debilidade no funcionamento do cérebro do Collor. Efetivamente eu fico com pena porque eu acho que o povo brasileiro esperava que esta pessoa pudesse pelo menos conduzir o País, senão a soluções definitivas, pelo menos a indícios de soluções para os graves problemas brasileiros. Lamentavelmente a ganância, a vontade de roubar, a vontade de praticar corrupção, fez com que o Collor jogasse os sonhos de milhões e milhões de brasileiros por terra. Mas, de qualquer forma, eu acho que foi uma grande lição que o povo brasileiro aprendeu e eu espero que o povo brasileiro, em outras eleições, escolha pessoas que pelo menos ele conheça o passado político.Clique aqui para baixar o arquivo MP3.