segunda-feira, novembro 14, 2005

Apologia da mentira


"A mentira é a desculpa dos covardes"

"O pai da mentira é o diabo" (bíblia)

A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado. Segundo as estatísticas (citadas por Roque Theophilo), mentimos cerca de 200 vezes por dia e em média uma vez por cada 5 minutos (Qual será a média dos petistas???).

A mentira pode surgir por várias razões: receio das consequências, insegurança ou baixa de auto-estima, por razões externas, por ganhos e regalias ou por razões patológicas.

Nos estados neuróticos, a mentira pode surgir com base numa incapacidade da consciência aceder a factos recalcados e que se encontram no nosso inconsciente, ou por problemas de auto-estima e auto-imagem que despoletam a necessidade de fazer passar uma auto-imagem melhor do que a que acreditamos ter.

Nos estados limite, a mentira aparece frequentemente devido à falta de barreiras externas que balizem o comportamento. Esta situação surge frequentemente em filhos de pais muito repressivos ou demasiadamente permissivos
(somos um povo "permissivo, não???).

Nas psicoses, a mentira surge na forma de delírio, uma descrição que as próprias pessoas admitem como verdadeira, apesar do seu aspecto frequentemente bizarro, devido a uma quebra de contacto com a realidade.

A mentira pode ainda surgir como uma dependência, quando dita de uma forma compulsiva. Os dependentes da mentira sabem que estão a mentir mas não se conseguem controlar, num processo que surge de uma forma muito semelhante ao do vício do jogo ou à dependência de álcool ou de drogas.
(Fonte: Rui Manuel Carreteiro, Psicólogo)

No estado petista, a mentira é utilizada (1) para renegar a grande farsa armada, (2) como um fim para justificar os meios, (3) como uma negação de fatos evidentes, (4) como uma tentativa de explicar o inexplicável, (5) como lavagem cerebral aplicada aos mais incautos, (6) como tentativa de emplacar a mentira como uma grande verdade (a deles, é claro!), (7) na cara de pau, mesmo.

Neste contexto, um exemplo genérico:

A mentira: "Não sabia de nada"
A verdade: "Sabia de tudo, mas sou covarde demais para admitir"

E dois exemplos específicos:

-Lula, no Roda Viva
-Dirceu, no Canal Livre

A solução? Cachaça neles!!! Afinal, sob o efeito da manguaça, as verdades saem de forma muito mais "espontânea".

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