Os Intelectuais em tempo de CPI
Por MARCELO COELHO, um esquerdófilo arrependido.
O texto todo esta no O Globo.
Comentário meu:-Mais um cara de pau que só critica quando o golpe da errado.
Mas não deixa de ser um primor de inquisição aos calados que agora resolveram chiar.
...........
...."Vossa Senhoria se considera de esquerda?"
"Sendo de esquerda, apoiou ou apóia o Partido dos Trabalhadores?"
"Era de seu conhecimento o que ocorria nas entranhas do partido?"
"Em caso afirmativo, Vossa Senhoria justifica, aprova ou explica o presente escândalo?"
"Tem alguma responsabilidade sobre ele?"
"Vossa Senhoria condena o que aconteceu?"
"Se condena, por que então se manteve em silêncio por tanto tempo?"
"Se disse alguma coisa, por que o fez tão timidamente?"
"Não se considera instado a fazer uma autocrítica mais clara?"
Uma pausa. Em seguida, vêm as perguntas pessoais:
"Vossa Senhoria se considera arrogante?"
"Acha que traiu suas convicções?"
"Como pôde apoiar um candidato que se jacta da própria ignorância?"
"Tirou ou tira alguma vantagem pessoal de suas ligações com o PT?"
"Que pretende fazer de agora em diante?".
A fraseologia é inquisitorial e caricata, mas não creio que se possa negar pertinência ao questionamento.
Cada intelectual de esquerda vai tratando de respondê-lo a seu modo, e todas as diferenças imagináveis aparecem ao longo do processo.
Mesmo os silêncios são de variada natureza. Houve quem nada tenha dito a respeito de Delúbio e José Dirceu, porque já não tinha mais nada a dizer nem a ver com o PT e com o governo. Alguns petistas históricos já tinham se desvinculado -ruidosamente até- de qualquer fidelidade a Lula.
....É como o pronunciamento de Lula pela televisão: sempre há motivos para considerá-lo insatisfatório.
"Ele não citou nomes."
Mas deveria?
"Ele foi vago."
Acho também que foi.
Comentário meu:-Quando o Lulla não foi vago?
Mas a única declaração capaz de silenciar todos os críticos seria esta, acho que impensável a esta altura:
"Roubei, deixei roubar, renuncio hoje mesmo à Presidência".....
O texto todo esta no O Globo.
Comentário meu:-Mais um cara de pau que só critica quando o golpe da errado.
Mas não deixa de ser um primor de inquisição aos calados que agora resolveram chiar.
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...."Vossa Senhoria se considera de esquerda?"
"Sendo de esquerda, apoiou ou apóia o Partido dos Trabalhadores?"
"Era de seu conhecimento o que ocorria nas entranhas do partido?"
"Em caso afirmativo, Vossa Senhoria justifica, aprova ou explica o presente escândalo?"
"Tem alguma responsabilidade sobre ele?"
"Vossa Senhoria condena o que aconteceu?"
"Se condena, por que então se manteve em silêncio por tanto tempo?"
"Se disse alguma coisa, por que o fez tão timidamente?"
"Não se considera instado a fazer uma autocrítica mais clara?"
Uma pausa. Em seguida, vêm as perguntas pessoais:
"Vossa Senhoria se considera arrogante?"
"Acha que traiu suas convicções?"
"Como pôde apoiar um candidato que se jacta da própria ignorância?"
"Tirou ou tira alguma vantagem pessoal de suas ligações com o PT?"
"Que pretende fazer de agora em diante?".
A fraseologia é inquisitorial e caricata, mas não creio que se possa negar pertinência ao questionamento.
Cada intelectual de esquerda vai tratando de respondê-lo a seu modo, e todas as diferenças imagináveis aparecem ao longo do processo.
Mesmo os silêncios são de variada natureza. Houve quem nada tenha dito a respeito de Delúbio e José Dirceu, porque já não tinha mais nada a dizer nem a ver com o PT e com o governo. Alguns petistas históricos já tinham se desvinculado -ruidosamente até- de qualquer fidelidade a Lula.
....É como o pronunciamento de Lula pela televisão: sempre há motivos para considerá-lo insatisfatório.
"Ele não citou nomes."
Mas deveria?
"Ele foi vago."
Acho também que foi.
Comentário meu:-Quando o Lulla não foi vago?
Mas a única declaração capaz de silenciar todos os críticos seria esta, acho que impensável a esta altura:
"Roubei, deixei roubar, renuncio hoje mesmo à Presidência".....