Lula planeja vender, no ano que vem, 331 áreas minerais brasileiras
Segunda-feira, Outubro 16, 2006
Lula planeja vender, no ano que vem, 331 áreas minerais brasileiras para os controladores ingleses que o apóiam
Edição de Segunda-feira do Alerta Total
http://alertatotal.blogspot.com/
Ouça também o Alerta Total no seu computador. http://podcast.br.inter.net/podcast/alertatotal
Edição em áudio a partir de Meio-dia.
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Por Jorge Serrão
O Governo Lula da Silva, que acusa seus adversários de serem privatistas (com toda razão), se prepara para entregar 331 áreas com riquezas minerais ao capital privado transnacional (os controladores ingleses da economia mundial). As jazidas foram descobertas desde os anos 70 e são de níquel, carvão, zinco, diamante, ouro, cobre, turfa e terras raras (matéria-prima para a indústria eletroeletrônica).
O Serviço Geológico do Brasil (ex-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) prepara, para 2007, uma licitação de seus direitos minerários.O preço mínimo de cada área será divulgado apenas junto com os editais da licitação, prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2007.
O processo de licitação está sendo elaborado há cinco meses pelo governo. Mas a CPRM vem organizando informações sobre essas áreas (localização, estimativas de reservas medidas e inferidas) desde 2003, de acordo com o presidente do órgão, Agamenon Dantas.
A denúncia é do jornal Valor Econômico. Atualmente, o Brasil já perde US$ 700 milhões por dia, com o subfaturamento de minérios. O negócio de compra e venda de minerais brasileiros é controlado pela London Metal Exchange (LME) da City de Londres.
A venda será dividida em blocos, por região e por minério.
As áreas a serem vendidas estão há quase 40 anos em poder do Ministério de Minas e Energia. Das 331 áreas, 258 já têm documentação pronta. Quatro delas ficam dentro de reservas indígenas em Roraima. Nelas existe grande quantidade de diamentes e minerais raros, como a gipsita, essenciais para a indústria do petróleo, espacial e de alta tecnologia.
Outro alvo é a reserva de nióbio, no Rio Cupari, no Pará. Por conta da escalada do preço das commodities metálicas no mercado internacional, as reservas brasileiras que serão vendidas pelo governo Lula são consideradas atualmente viáveis para a instalação de projetos. As mineradoras estrangeiras estão de olho e torcendo pela reeleição.
Apenas para os céticos que gostam de exemplos – e que não acreditam na existência e no poder dos controladores ingleses, alegando que os relatos objetivos sobre eles são “Teoria da Conspiração” -, apenas as reservas de níquel contido em Goiás são avaliadas em 427 mil toneladas. Na semana passada, o metal fechou negociado (à vista, na LME londrina) - a US$ 33 mil e 500 dólares por tonelada
Lula planeja vender, no ano que vem, 331 áreas minerais brasileiras para os controladores ingleses que o apóiam
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Por Jorge Serrão
O Governo Lula da Silva, que acusa seus adversários de serem privatistas (com toda razão), se prepara para entregar 331 áreas com riquezas minerais ao capital privado transnacional (os controladores ingleses da economia mundial). As jazidas foram descobertas desde os anos 70 e são de níquel, carvão, zinco, diamante, ouro, cobre, turfa e terras raras (matéria-prima para a indústria eletroeletrônica).
O Serviço Geológico do Brasil (ex-Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) prepara, para 2007, uma licitação de seus direitos minerários.O preço mínimo de cada área será divulgado apenas junto com os editais da licitação, prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2007.
O processo de licitação está sendo elaborado há cinco meses pelo governo. Mas a CPRM vem organizando informações sobre essas áreas (localização, estimativas de reservas medidas e inferidas) desde 2003, de acordo com o presidente do órgão, Agamenon Dantas.
A denúncia é do jornal Valor Econômico. Atualmente, o Brasil já perde US$ 700 milhões por dia, com o subfaturamento de minérios. O negócio de compra e venda de minerais brasileiros é controlado pela London Metal Exchange (LME) da City de Londres.
A venda será dividida em blocos, por região e por minério.
As áreas a serem vendidas estão há quase 40 anos em poder do Ministério de Minas e Energia. Das 331 áreas, 258 já têm documentação pronta. Quatro delas ficam dentro de reservas indígenas em Roraima. Nelas existe grande quantidade de diamentes e minerais raros, como a gipsita, essenciais para a indústria do petróleo, espacial e de alta tecnologia.
Outro alvo é a reserva de nióbio, no Rio Cupari, no Pará. Por conta da escalada do preço das commodities metálicas no mercado internacional, as reservas brasileiras que serão vendidas pelo governo Lula são consideradas atualmente viáveis para a instalação de projetos. As mineradoras estrangeiras estão de olho e torcendo pela reeleição.
Apenas para os céticos que gostam de exemplos – e que não acreditam na existência e no poder dos controladores ingleses, alegando que os relatos objetivos sobre eles são “Teoria da Conspiração” -, apenas as reservas de níquel contido em Goiás são avaliadas em 427 mil toneladas. Na semana passada, o metal fechou negociado (à vista, na LME londrina) - a US$ 33 mil e 500 dólares por tonelada