As elites
Por Paulo Martins em 28 de julho de 2005
Resumo: Perante a grandeza do Brasil e da socieda de brasileira, esse cidadão que acoplou o apelido ao próprio nome não é absolutamente nada.
© 2005 MidiaSemMascara.org
Aconteceu na sexta feira à noite. Gostaria de ter apreciado o tema por aqui no sábado, mas não foi possível, pois a Gazeta já estava sendo impressa com outros assuntos nesta Coluna. Domingo e segunda esta Coluna não circula e devido a essas circunstâncias ficou até hoje atravessado na garganta aquilo que Duda Mendonça determinou que Luiz Inácio disparasse de seu arsenal pífio na tentativa de jogar a classe pobre contra as demais classes economicamente melhor sucedidas e, melhor sucedidas não através de roubo de dinheiro público como ocorre com seus "companheiros" de partido que assaltaram os cofres confiados ao seu governo, mas melhor sucedidas em razão de trabalho, investimentos, inteligência e vocação à produção.
Luiz Inácio não sabe, mas quem mais movimenta a economia do País que ele assumiu prometendo mudanças - e o está demolindo - é justamente a classe de gente que por ambição à produção, à vitória empresarial, ao sucesso paga seu generoso salário. Luiz Inácio ainda não percebeu que foi eleito para dirigir um País que tem camadas miseráveis, pobres, médias, ricas e extremamente ricas. Quem faz parte disso tudo são pessoas da sociedade brasileira e ele, como Presidente, o é de todos, ricos, pobres e remediados, já que pelo que se saiba, ganhar dinheiro no Brasil não é crime, roubar, sim. Ao atacar as elites - discriminação ideológica de Marx a Antonio Gramsci, de Lênin a Fidel Castro - Luiz Inácio, antes, deveria lembrar de um velho, antigo, inesquecível, mas feliz ensinamento que também deve ter ouvido quando criança: "Dobre a língua". Cansamos de ouvir isso dos mais velhos e aprendemos, mas Luiz Inácio não aprendeu.
Claro está que tem limitações culturais, mas não as deveria ter pelo menos em relação à culturas familiares e, assim, ao invés de "dobrar a língua", desesperado por estar constatando sua incompetência para se desincumbir da missão que as urnas lhe confiaram, decidiu, então, assacar contra uma dessas camadas que fazem parte da sociedade e que ele, assim como todo esquerdista fracassado, elege como algoz: "Elites". E Luiz Inácio afirma que "as elites" é que são culpadas pelo clima de "esgoto a céu aberto" que envolve o Brasil. As "Elites". Bem...se ele considerar os delúbios, os marcos valérios, os genoinos, os silvinhos, seu abastado ministro Tarso Genro, o arrogante Mercadante, a perua paulista que deixou o marido, mas não deixou o nome famoso, seu próprio filho que acaba de abiscoitar dois milhões de dólares presenteados por empresa com profundos interesses na telefonia brasileira, enfim, se ele considerar aqueles que chama de "companheiros" como sendo essas "elites" às quais decidiu alvejar, então, sim, teremos que concordar com Luiz Inácio. Caso contrário - quanto a nós - é possível que a tolerância para com a incompetência tenha chegado aos seus limites suportáveis e, para se evitar um mal maior do que o que até agora se avolumou, é preciso se dar um basta, é preciso se restabelecer a ordem em meio à desordem e, é preciso de uma vez por todas nos convencermos de que a grandeza do Brasil e da sociedade de nossa Pátria está bem acima - e muito acima - de qualquer luiz inácio ou de quem quer que seja que esteja como inquilino da presidência ou de qualquer outro cargo que a Nação disponha.
Perante a grandeza do Brasil e da sociedade brasileira, esse cidadão que acoplou o apelido ao próprio nome, não é absolutamente nada. É preciso que se entenda de uma vez por todas que tanto pobres como ricos fazem parte de um todo que precisa ser respeitado, mesmo porque, o que o ex-metalurgico chama de "elites" não lhe deve absolutamente nada, isso porque, trabalha, produz, ganha licitamente seu dinheiro, salvo minúsculas figuras que, na verdade habitam em todas as classes, inclusiva na dele, na classe dos companheiros que se aproveitam de situações privilegiadas para, a bordo da canalhice, absorver graúdas quantias a titulo de mensalão e até de intermediar contratos de duzentos milhões em troca de um Land Rover.
Dá-lhe Lula...Dá-lhe, mas antes olhe para o próprio "rabo moral" e identifique quem busca chamar de "Elites", haja vista que você mesmo pode estar fazendo parte dessa classe que pretende seja considerada abjeta, e ainda mais se aqueles 200 milhões foram pagos, já que a ameaça foi feita em nove de julho e, na verdade, o delinqüente da hora não o dedou até agora.
Publicado pelo jornal A Gazeta do Paraná em 26/07/2005.
Resumo: Perante a grandeza do Brasil e da socieda de brasileira, esse cidadão que acoplou o apelido ao próprio nome não é absolutamente nada.
© 2005 MidiaSemMascara.org
Aconteceu na sexta feira à noite. Gostaria de ter apreciado o tema por aqui no sábado, mas não foi possível, pois a Gazeta já estava sendo impressa com outros assuntos nesta Coluna. Domingo e segunda esta Coluna não circula e devido a essas circunstâncias ficou até hoje atravessado na garganta aquilo que Duda Mendonça determinou que Luiz Inácio disparasse de seu arsenal pífio na tentativa de jogar a classe pobre contra as demais classes economicamente melhor sucedidas e, melhor sucedidas não através de roubo de dinheiro público como ocorre com seus "companheiros" de partido que assaltaram os cofres confiados ao seu governo, mas melhor sucedidas em razão de trabalho, investimentos, inteligência e vocação à produção.
Luiz Inácio não sabe, mas quem mais movimenta a economia do País que ele assumiu prometendo mudanças - e o está demolindo - é justamente a classe de gente que por ambição à produção, à vitória empresarial, ao sucesso paga seu generoso salário. Luiz Inácio ainda não percebeu que foi eleito para dirigir um País que tem camadas miseráveis, pobres, médias, ricas e extremamente ricas. Quem faz parte disso tudo são pessoas da sociedade brasileira e ele, como Presidente, o é de todos, ricos, pobres e remediados, já que pelo que se saiba, ganhar dinheiro no Brasil não é crime, roubar, sim. Ao atacar as elites - discriminação ideológica de Marx a Antonio Gramsci, de Lênin a Fidel Castro - Luiz Inácio, antes, deveria lembrar de um velho, antigo, inesquecível, mas feliz ensinamento que também deve ter ouvido quando criança: "Dobre a língua". Cansamos de ouvir isso dos mais velhos e aprendemos, mas Luiz Inácio não aprendeu.
Claro está que tem limitações culturais, mas não as deveria ter pelo menos em relação à culturas familiares e, assim, ao invés de "dobrar a língua", desesperado por estar constatando sua incompetência para se desincumbir da missão que as urnas lhe confiaram, decidiu, então, assacar contra uma dessas camadas que fazem parte da sociedade e que ele, assim como todo esquerdista fracassado, elege como algoz: "Elites". E Luiz Inácio afirma que "as elites" é que são culpadas pelo clima de "esgoto a céu aberto" que envolve o Brasil. As "Elites". Bem...se ele considerar os delúbios, os marcos valérios, os genoinos, os silvinhos, seu abastado ministro Tarso Genro, o arrogante Mercadante, a perua paulista que deixou o marido, mas não deixou o nome famoso, seu próprio filho que acaba de abiscoitar dois milhões de dólares presenteados por empresa com profundos interesses na telefonia brasileira, enfim, se ele considerar aqueles que chama de "companheiros" como sendo essas "elites" às quais decidiu alvejar, então, sim, teremos que concordar com Luiz Inácio. Caso contrário - quanto a nós - é possível que a tolerância para com a incompetência tenha chegado aos seus limites suportáveis e, para se evitar um mal maior do que o que até agora se avolumou, é preciso se dar um basta, é preciso se restabelecer a ordem em meio à desordem e, é preciso de uma vez por todas nos convencermos de que a grandeza do Brasil e da sociedade de nossa Pátria está bem acima - e muito acima - de qualquer luiz inácio ou de quem quer que seja que esteja como inquilino da presidência ou de qualquer outro cargo que a Nação disponha.
Perante a grandeza do Brasil e da sociedade brasileira, esse cidadão que acoplou o apelido ao próprio nome, não é absolutamente nada. É preciso que se entenda de uma vez por todas que tanto pobres como ricos fazem parte de um todo que precisa ser respeitado, mesmo porque, o que o ex-metalurgico chama de "elites" não lhe deve absolutamente nada, isso porque, trabalha, produz, ganha licitamente seu dinheiro, salvo minúsculas figuras que, na verdade habitam em todas as classes, inclusiva na dele, na classe dos companheiros que se aproveitam de situações privilegiadas para, a bordo da canalhice, absorver graúdas quantias a titulo de mensalão e até de intermediar contratos de duzentos milhões em troca de um Land Rover.
Dá-lhe Lula...Dá-lhe, mas antes olhe para o próprio "rabo moral" e identifique quem busca chamar de "Elites", haja vista que você mesmo pode estar fazendo parte dessa classe que pretende seja considerada abjeta, e ainda mais se aqueles 200 milhões foram pagos, já que a ameaça foi feita em nove de julho e, na verdade, o delinqüente da hora não o dedou até agora.
Publicado pelo jornal A Gazeta do Paraná em 26/07/2005.